quarta-feira, 25 de maio de 2016

O bom e velho falar é prata, calar é ouro.


Em algum momento nos últimos anos, nos esquecemos do valor que o silêncio tem. Também esquecemos da beleza que tem a introspecção, e que em um diálogo, o hiato entre o que se ouviu e o que vai ser dito, quase sempre é a melhor parte. 

Se eu pudesse listar a quantidade de vezes que me peguei sem palavras em uma conversa, saberia o momento exato em que aprendi que, às vezes, não saber o que dizer pode ser nossa resposta mais sincera.

Pra quem anda desabafando quase que diariamente aqui no Facebook, o raciocínio pode parecer, no mínimo, contraditório. Mas se ajuda a dar crédito, saiba que ele ocorreu quando eu estava em silêncio, naquela introspecção que só a arte ou o barulho da chuva podem trazer.

No caso foi arte.



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